Abraço da Paz



Meditação de Abraço da Paz

Este trabalho chama-se a cerimónia dos abraços e é um trabalho em que temos a oportunidade de, num gesto de abraçar o outro, sentirmos e entendermos que o outro é uma parte de nós e nesse gesto a nossa intenção é precisamente de nos estarmos a abraçar a nós mesmos, e nesse abraço abraçarmos o mundo e todos quantos estão à nossa volta.

Nesse trabalho vamos honrar o outro, a divindade que mora no outro, vamos permitir que a divindade que mora em nós se manifeste. Sinta a divindade do outro, como sendo una com a nossa divindade.

Durante todo o curso vamos tentar fazer um exercício, ter uma atitude interna de abrir o nosso coração e aceitar receber, aceitar receber, apenas isso.

Muitas vezes nós gostamos muito de dar e é muito bom dar, faz parte da natureza de quem nós somos na realidade, da nossa natureza divina.

Como seres encarnados, temos muita necessidade também de receber, não só os seres encarnados têm necessidade de receber, mas sobretudo os seres encarnados têm muita necessidade de receber, receber amor, receber paz, receber tudo aquilo que têm vontade de dar, e para dar é preciso receber, é preciso ter.

Então vamos ter essa postura de relaxarmo-nos e abrir o coração e aceitar receber tudo aquilo que os irmãos têm, este fim-de-semana, à nossa disposição e que nos querem dar de todo o seu coração, e que nós também podemos dar de todo o nosso coração. Nós também somos irmãos, hihi!!

Então para começar o trabalho, vamos fazer um pequeno trabalho de meditação, em que declaramos a intenção de encontrar e de abraçar esse ser divino que existe dentro de nós, de o amar, de o perdoar e de o aceitar tal e qual como ele é. E vamos fazer isso antes de fazermos isso depois, no abraço ao outro. Está bem, aceitam a proposta?

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Então vamos pedir que se ponham confortáveis, relaxados, fechem os olhos.

Vamos começar por dar três grandes respirações, e regressar à respiração normal. Debaixo dos nossos pés vamos imaginar, ou sentir, uma placa de luz branca, uma placa de luz branca que se estende por toda a sala, Debaixo dos nossos pés saiem raízes de luz branca que entram profundamente no interior da terra. Do nosso lado direito vamos imaginar ou sentir a presença do nosso anjo da guarda, e vamos dar a nossa mão direita ao nosso anjo da guarda, sentir o seu amor, o seu afecto e o seu amparo.

No centro do nosso peito, ao nível do chacra do coração, vamos imaginar uma bola de luz branca, e junto com o nosso anjo da guarda vamos entrar agora dentro do nosso coração, e vamos encontrarmo-nos com a nossa divindade, com o nosso EU SOU, com a chama eterna divina que mora dentro de nós, essa chama divina que EU SOU.

Estamos no altar do coração, no altar do nosso coração, e neste momento sentimos as nossas raízes a ficarem mais fortes e mais luminosas, e as nossas raízes descem ainda mais no interior da terra até chegarem ao seu centro. Estamos profundamente enraizados e ancorados no coração da mãe terra, recebendo as suas bençãos e dádivas de amor, de alimento em todos os níves do nosso ser, de paz, de conforto, de harmonia, e de abundância.

Estamos no altar do coração, reencontrados com a nossa divindade, gratos pela oportunidade de nos lembrarmos mais uma vez da nossa natureza e essência como filhos da luz, do amor e da paz.

É uma grande honra para nós podermos sentir e ter a consciência da divindade que somos. E é essa honra que queremos manifestar quando agora nos viramos para a totalidade do nosso ser, e exprimimos três simples frases: eu aceito-te, eu perdoo-te, eu amo-te tal como tu és.

E de uma forma ainda mais significativa dizemos em silêncio a nós próprios e ao nosso coração: eu aceito-te, eu aceito-Me, eu perdoo-me, eu amo-me tal e qual como eu sou.

Nesta consciência de sermos unos com Deus, com a fonte, de sermos unos com tudo o que é, ao sentir a reconciliação profunda que acontece ao reintegrar todas as energias que nos compõem, toda a infinitude divina que somos na realidade, compreendemos que somos todos um. E ao olharmos ao nosso redor para os seres que nos rodeiam, de todos os reinos e de todos os mundos, sabemos porque sentimos no nosso coração que fazemos todos parte do mesmo corpo, do mesmo pulsar de vida, do mesmo coração que bate em harmonia com a sua luz e o seu infinito amor.

Ao abraçarmos o nosso irmão vamos honrá-lo com as mesmas palavras com que honrámos a nossa própria divindade. E vamos honrá-lo na sua autonomia, na sua liberdade, e no seu espaço e na sua capacidade de escolher o seu caminho, de decidir por si mesmo, e no seu direito divino de ser livre no seu espaço e na sua forma específica de ser único.

E é por isso mesmo que lhe vamos dizer, com respeito e igualdade: "eu te aceito, eu te perdoo, e eu te amo tal e qual como tu és."

Vamos agora sentir de novo a presença do nosso anjo da guarda, que nos vai ajudar a regressar à consciência desta sala, lentamente vamos começar a mexer um pouco os pés, as mãos, respirar profundamente. Quando nos sentirmos confortáveis podemos abrir os olhos, estamos no aqui e agora, cheios de força e prontos para abraçar o nosso irmão no mesmo abraço que demos a nós mesmos, com respeito e consciência da unidade mas também da diversidade e da autonomia que cada um tem por direito de nascimento a partir do coração do criador, e assim é.

                                                                                                                                                                  in "O Coração Cura a Alma" Manual de Terapia Multidimensional

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